Com a pandemia do covid-19 no início de 2020 às indústrias de óleo e gás sofreram impactos na sua produção e agora buscam pela sua recuperação.
A pandemia mudou nossa rotina, nossas vidas, e nos obrigou a se adaptar rapidamente a um novo modelo de trabalho. A necessidade de isolamento social também foi uma das medidas adotadas para resguardar a saúde das pessoas ao redor de todo o mundo.
Conforme a doença se espalhou pelo mundo, as estruturas econômicas começaram a se deparar com novos comportamentos. Para o setor de óleo e gás americano essa mudança foi a responsável por uma das maiores quedas de consumo de petróleo em sua história.
Já pressionado a alguns anos, o setor de óleo e gás vem se adaptando a um novo modelo de produção pautado em redução de emissão de poluentes e conformidade com estratégias ESG. Uma mudança nada fácil e que exige tempo e esforço para ser alcançada
Em meio a essa mudança, o setor se depara com a crise do covid-19 e vê dezenas de plantas sendo fechadas e estoques sendo queimados para que o preço do barril de petróleo não caísse drasticamente acentuando uma crise sem precedentes.
O setor vinha em uma crescente em 2019, eram produzidos ao menos 11,3 milhões de barris por dia. Já após a crise sanitária o número decaiu para 935.000 barris por dia.
A queda é entendida como reflexo das restrições adotadas durante a pandemia. Bloqueios de negócios, restrições de viagens e isolamento social reduziram o consumo de petróleo e seus derivados no primeiro trimestre de 2020. Em contrapartida, o setor sentiu-se obrigado a fechar poços para conter a crise.
A retomada na produção de Óleo e Gás
Com o desenvolvimento da vacina a tendência é que gradualmente as restrições sejam flexibilizadas e que o mercado volte a aquecer. No último relatório semanal de status do petróleo, a EIA( Energy Information Administration) indicou pela primeira vez um aumento na produção de petróleo bruto nos EUA, entretanto, os números ainda são muito abaixo daqueles da pré-pandemia.
Cortes e restrições impostas pela OPEC (Associação de países exportadores de petróleo), também tendem a ser reduzidas favorecendo positivamente a retomada da produção.
Contudo, especialistas afirmam que é irreal pensar que a produção superará os níveis pré-pandemia. Segundo a CEO Vicki Hollub o período de pandemia está causando uma mudança de visão que antes era pautada no crescimento produtivo, e que agora transita para o valor gerado.
A tendência é que empresas busquem através de tecnologia a otimização das suas operações já em funcionamento do que uma escalada por produção em massa.
O que podemos de antemão afirmar é que a recuperação está acontecendo, mais rápido do que o esperado, e que agora tem em mãos as ferramentas necessárias para moldar o seu futuro